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CADEIRA 13: Elias Tavares de Araújo

Patrono: Odair Pacheco Pedroso - Cadeira 13


Copatrono: Elias Tavares de Araújo  (passou a emérito em 18/06/2013)


Ocupante atual: Antonio Geraldo da Silva


Curriculo:

Nasceu em 24 de junho de 1933, em Missão Velha-CE. Filho de João Lourenço de Araújo e Silvana Tavares de Luna. Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1962.

Fez residência médica em clínica médica no Hospital das Clínicas da UFBA (1963) e em pediatria no Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina (1964-1965). Tem especialização em neonatologia e formação em administração geral pela Fundação Getúlio Vargas e Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort) – 1964-1965 e em Administração Hospitalar pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (1969-1971).

Como membro titular acadêmico da Academia de Medicina de Brasília, foi ocupante da cadeira n.o 13 e tornou-se Acadêmico Emérito em 16 de junho de 2013.

Em atividades profissionais, trabalhou como médico no Hospital Infantil da Cruz Vermelha, SP (1964-1966), na Fundação Hospitalar do DF (1967-1994) no Instituto Nacional de Previdência Social – Perícia Médica (1966-1995).

Ocupou as seguintes posições hierárquicas: Diretor do Hospital Distrital de Taguatinga, FHDF (1967-1969); Diretor do Departamento Hospitalar da FHDF (1973-1975); Superintendente do Instituto Nacional de Previdência Social, no DF e Coordenador Nacional do INPS (1986-1990); Diretor do Hospital Universitário de Brasília, UnB, 1993-2000.

Atuou como professor assistente voluntário na Escola Paulista de Medicina (1965). Foi Coordenador de Internato na Fundação Hospitalar do DF, atuou em convênios celebrados com a UnB e mais treze universidades públicas e privadas. Participou de várias bancas examinadoras de concursos públicos, na Secretaria de Saúde, DF, e na Previdência Social.

Em atividades paraprofissionais, foi membro dos Conselhos de Saúde do DF (1991-2007); membro do Conselho de Administração da UnB (1993-2000); membro do Conselho Deliberativo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Fepecs (2003-2011); membro do Conselho Deliberativo da Cruz Vermelha Brasileira, São Paulo (1964-1966); membro do Conselho de Administração da Aliança Francesa DF; membro da Comissão de Reorganização do Sistema de Saúde do DF e Entorno; membro da Organização dos Serviços Previdenciários do DF e Entorno; membro da equipe que redigiu o Estatuto e o Regimento da Fundação Hemocentro; presidente de Comissões Eleitorais para o AMBr por três vezes e CRM-DF e CFM por queatro vezes.

Recebeu as homenagens Mérito do Buriti, do Governo do DF; hemonagens da Reitoria da UnB; título de Cidadão da Democracia – AMBr; homenagens do Corpo Clínico e Técnico e Administrativo do Hospital Universitário da UnB; título de dirigente destaque da Previdência Social e Assessor Técnico da Constituinte de 1987-1988.

Recebeu também elogios documentados da Previdência Social como Superintende Regional do Inamps (1970-1990), Governo do DF e da Diretoria Executiva da Fundação Hospitalar.

Considera suas melhores realizações profissionais ter dirigido o Hospital Universitário de Brasília, UnB, onde promoveu a integração de ensino e serviço; ter dirigido a Fundação Hospital do DF, por sua abrangência, complexidade, corpo técnico especializado; ter dirigido a Previdência Social no DF e Entorno.

O caso que mais o impressionou entre seus doentes foi uma manifestação de gratidão pela atenção médica. Como pediatra, em 1968, atendeu uma criança de 5 ou 6 anos de idade, com quadro infeccioso a esclarecer. Feita a punção lombar, que revelou meningite bacteriana avançada. O tratamento intensivo evoluiu bem e em dez dias a criança recebeu alta. Fez algumas visitas à residência da família para confirmar a cura. Declara que, vinte anos depois, foi a uma loja de material de construção e, na hora de pagar as contas, informaram-lhe que tudo já estava pago. Para minha surpresa, a loja era da família assistida, e todos o agradeceram muito pela atenção recebida na época de sua assistência ao caso de meningite.

O que mais o estimulou a ser médico foi vivenciar o trabalho de uma prima, Dra. Antonia T. Araruna, e de um médico muito amigo da família, Dr. Leão Sampaio. A dedicação deles o incentivou na escolha da profissão.

Dr. Elias elenca como seus membros familiares médicos uma prima, quatro sobrinhos, seis sobrinhos-netos e um filho neurologista, professor titular de Neurociência na Faculdade de Medicina do Mount Sinai, Nova Iorque, e Chefe do laboratório de pesquisa da mesma instituição.

CADEIRA 13: Elias Tavares de Araújo
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