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CADEIRA 27: Etelvino de Souza Trindade

Patrono: Alfredo Monteiro


Copatrono: Ruy Bayma Archer da Silva (passou a Emérito em 18/06/2013)


Ocupante atual: Etelvino de Souza Trindade


Curriculo:

Nasceu em 9 de agosto de 1944, na cidade de Alterosa, Minas Gerais. Filho de Etelvino Trindade da Silva e Aída de Souza Trindade.

Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais em 1967; cumpriu residência médica em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital Vera Cruz, Belo Horizonte, em convênio com a Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Católica de Minas Gerais, em 1968; estagiou em clínica, colposcopia e colpocitologia na Clínica de Prevenção de Câncer Ginecológico do Hospital de Guarnição da Vila Militar, em convênio com o Instituto Moncorvo Filho, no Rio de Janeiro, em 1970; especializizou-se em fisioterapia, pela Escola Médica de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1970; especializou-se em administração hospitalar pelo Centro de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão do Centro de Ensino Unificado de Brasília em 1984; fez também especialização em bioética, em 2005, curso ministrado pela Universidade de Brasília e, ainda, especialização em ginecologia e obstetrícia e em mastologia.

Desempenhou suas atividades profissionais no Hospital das Forças Armadas de 1981 a 1992 e no Hospital de Base do Distrito Federal de 1985 a 2008. Trabalha atualmente no Instituto Verhum Videoendoscopia e Reprodução Humana.

Ocupou as seguintes posições hierárquicas: Diretor do Hospital Regional de Ceilândia, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Brasília-DF, em 1984 e 1985; Coordenador do Programa de Controle do Câncer do Colo Uterino, Distrito Federal, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, de 1999 a 2001; Presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo, no biênio 2011-2015.

Sua participação em atividades em docência fez-se como: preceptor de residência médica em ginecologia e obstetrícia no Hospital da Ceilândia, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, de 1981 a 1984; Coordenador da residência médica em ginecologia do Hospital das Forças Armadas, de 1982 a 1992; professor na Escola Superior de Ciências da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, de 2003 a 2005.

Sua pesquisa mais relevante intitula-se O Médico Frente ao Diagnóstico e Prognóstico do Câncer Avançado, publicada na Revista da Associação Médica Brasileira, 2007.

Como preceptoria mais relevante registra a de médicos residentes de ginecologia e obstetrícia das Unidades de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e de estagiários para capacitação na especialidade de ginecologia oncológica, após residência médica em ginecologia e obstetrícia, no Hospital de Base do Distrito Federal, de 1985 a 2008.

Em eventos profissionais, enunciou palestras no XX Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, em Roma, Itália, em 2011; no XXI Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, em Vancouver, Canadá, em 2013; no 57.º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo, em Belém, Estado do Pará, em 2017.

Proferiu também conferências no 54.º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, em Curitiba, Estado do Paraná, em 2011; no 55.º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, em Salvador, Estado da Bahia, em 2013; no 56.º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia em Brasília, Distrito Federal, em 2015.

Quanto às suas atividades paraprofissionais, foi membro da Comissão de Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, de 2001 a 2004; Presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia de 2006 a 2008. Atualmente é Presidente do Conselho Consultivo da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo.

No que concerne a Conselhos e Academias, é membro da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do Conselho Federal de Medicina desde 2012; membro da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal desde 2013; membro da Comissão de Assuntos Políticos do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira desde 2015; Secretário Geral da Federação das Academias Brasileiras de Medicina em 2014; Secretário da Academia de Medicina de Brasília em 2014 e 2015.

Quanto a editorias de periódicos médicos, foi membro do corpo editorial da Revista Femina, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo, de 1998 a 2003; membro do corpo editorial da Revista de Saúde do Distrito Federal, Fepecs, de 1990 a 2005; membro do corpo editorial da Revista Brasileira de Colposcopia, da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, de 2011 a 2016.

Quanto a produções literárias, é autor e editor do Manual de Ginecologia Oncológica, Editora Medsi, 2004; editor da Coleção Febrasgo (três livros), Editora Sarvier, 2015 e 2016, com os títulos Endometriose, Vacinação na Mulher e Doenças do Trato Genital Inferior. Escreveu capítulos em vários livros de ginecologia e obstetrícia.

Dentre artigos publicados, lista: Os Corrimentos Genitais e seu Tratamento com uma Nova Associação, Jornal Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 1977; O Médico Frente ao Diagnóstico e Prognóstico do Câncer Avançado, Revista da Associação Médica Brasileira, 2007; Analgesia Peremptiva em Histeroscopia Diagnóstica, Revista da Associação Médica de Brasília, 2007.

Quanto a homenagens recebidas, constam: diploma por serviços relevantes prestados ao XXI Congresso Brasileiro de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, realizado em São Paulo, em 2018; placas de reconhecimento por serviços prestados ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília-DF; ao Hospital de Base do Distrito Federal, em Brasília-DF; à Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS, Escola de Medicina do Governo do Distrito Federal, em Brasília-DF; à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo. Recebeu também a medalha do Pacificador (Duque de Caxias); medalha Santos Dumont (mérito aeronáutico); Recebeu elogios oficiais do Diretor do Hospital de Guarnição de Brasília, do Diretor do Hospital das Forças Armadas e do Diretor do Hospital de Base do Distrito Federal.

Merecedor dos diplomas de Honra de Mérito Ético-Profissional, do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal e de agradecimento da Associação Brasileira de Doença Trofoblástica Gestacional – ABDTG.

Membro emérito da Associação Brasileira de Mastologia. Seu nome designa uma sala no ambulatório de ginecologia do Hospital das Forças Armadas, em Brasília-DF.

Dentre suas realizações especiais, destaca ser participante do grupo fundador e primeiro grupo de docentes da Escola Superior de Ciências da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal; ser participante do grupo que iniciou a Clínica de Ginecologia Oncológica do Hospital de Base do Distrito Federal; ter sido Presidente da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo.

Considera sua melhor realização profissional ter ensinado na área de pós-graduação para capacitação em ginecologia oncológica.

Lembra-se de ter sido o caso que mais o impressionou entre seus doentes a obtenção de tempo livre de doença prolongado, seis anos, em uma paciente com câncer de ovário no estádio III, que foi operada sem haver retirada do tumor por ter lesão da artéria ilíaca comum, e a decisão foi tentar salvar a vida da paciente sem ocorrer perda do membro inferior, o que foi feito pela utilização de prótese arterial femorofemoral. O tumor regrediu e desapareceu sem terapêutica quimio ou radioterápica complementar. A explicação possível para o sucesso foi que o tumor tenha regredido por não ter havido aporte de nutrientes, já que ele ficou entre a ligadura proximal da artéria ilíaca e a ligadura inferior da artéria femoral acima do lugar da colocação da prótese arterial.

A respeito do que mais o incentivou a ser médico sabe que, desde sua infância, seja por lembrança própria, seja por relato de seus pais, sempre declarou que queria ser médico. Declara que pode ter sido o exemplo do médico de sua cidade natal, único na cidade, e que foi seu padrinho de batismo, e muito o admirava. Afirma ter sido o primeiro médico em sua família, tanto no ramo paterno quanto no materno. Tem um filho médico, neurocirurgião, que se dedica com mais disponibilidade de seu tempo ao controle da dor.

CADEIRA 27: Etelvino de Souza Trindade
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